sábado, 5 de dezembro de 2009

Perguntas sobre amamentação


1. Quando eu tiro o leite do peito, posso guardá-lo para usar depois ?

R . Sim, o leite materno pode ser armazenado, sem maiores prejuízos, desde que isso seja feito corretamente. Ou seja ele deve ser guardado em recipientes de vidro esterilizado, fechados com tampa de rosca ( como os de maionese ). Ele pode ser guardado :
• na geladeira por 24 horas
• no congelador por 15 dias
• no freezer por 3 meses.
Não se esqueça de aquecê-lo em banho-maria e só usar a quantidade que a criança vai tomar.

2 . O leite materno pode desaparecer de repente ?

R . A "descida" do leite materno depende de um hormônio chamado de ocitocina e este é influenciado por fatores emocionais, como : stress, cansaço, nervosismo e ansiedade. Por isso qualquer um destes fatores pode fazer com que a mãe não tenha leite.

3 . Que horário meu bebê deve mamar no seio ?

R . A criança que está em aleitamento materno, deve receber leite livre demanda, ou seja mamar toda hora que quiser e a quantidade que quiser e não estabelecer horários rígidos e fixos como por exemplo de 3/3 horas. Não se esqueça que existem crianças que dormem muito e passam muitas horas sem mamar, prejudicando seu ganho de peso. Nestes casos devemos limitar o intervalo máximo entre as mamadas de 3 horas.

4 . Meu bebê mama só no peito e há 2 dias não evacua. Ele está ressecado ?

R . Não. Quando uma criança mama só no peito, ela pode ficar de 3 a 5 dias sem evacuar, sendo normal. O leite materno quase não deixa resíduo, por isso pode levar alguns dias até que se forme um bolo fecal suficiente para desencadear o reflexo da evacuação. Este fato é conhecido como falsa obstipação, não devendo ser motivo de preocupação.

5. O que posso fazer para aumentar a quantidade do meu leite?

R . Nos casos de pouco leite, podem ser tomadas as seguintes condutas : - aumentar a freqüência das mamadas - não oferecer nenhum outro tipo de líquido, além do leite materno - tomar muito líquido, de preferência água, chás e sucos - procurar ficar o mais tranqüila possível e amamentar em lugares calmos

6 . Meu bebê precisa tomar água enquanto eu estiver amamentando?

R . Criança que só mama no peito não precisa receber água, chás ou sucos. Apenas o leite materno é suficiente para dar toda a água de que precisa. Seu pediatra lhe informará o melhor momento de oferecer outro tipo de líquido.

7 . Durante quanto tempo o bebê deve ficar em cada seio ?

R . Não existe um tempo fixo. A criança deve mamar até ficar satisfeita e largar o bico do seio espontaneamente. Em média de 15 a 20 minutos em cada seio é o suficiente para a criança se alimentar adequadamente.

8 . Quem já fez cirurgia nos seios pode amamentar ?

R. Se nesta cirurgia foram cortados os ductos mamários, que são os canais por onde o leite passa, a mulher terá dificuldade em amamentar. Caso a cirurgia tenha mexido apenas no tecido gorduroso da mama, não terá nenhum tipo de problema.

9 . É normal sentir contrações uterinas nas primeiras mamadas ?

R . Sim. Muitas mães se queixam, no início, de dor na barriga quando estão amamentando. Esta dor é devido à contração uterina causada pelo hormônio ocitocina, que auxilia na diminuição do risco de hemorragia após o parto. Essas contrações também ajudam o útero a voltar mais rápido ao seu tamanho normal, diminuindo a barriguinha que fica depois do parto.

10 . Existem alimentos que aumentam a produção de leite ?

R . Não. Canjica, cerveja preta ou mesmo leite não aumentam a produção do leite materno. Esses e outros fazem parte dos mitos que acompanham a amamentação. Entretanto, a maior ingestão de líquidos, como água, chás e sucos realmente aumentam a produção de leite.

11 . O leite de vaca sustenta mais que o leite materno ?

R . Não. O leite materno, por ser mais facilmente digerido, faz com que o bebê mame em intervalos bem menores comparados com o leite de vaca. Isto causa a falsa impressão que o leite de vaca "sustenta" mais, mas isto não é verdade. Muito pelo contrário, segundo os especialistas o leite de vaca é um dos piores alimentos utilizados na primeira infancia. A utilização do leite de vaca, como único alimento, por tempo prolongado e em larga escala, leva a inadequação no fornecimento de nutrientes, principalmente ferro e vitaminas. Além de ser responsável por aparecimento ou agravamento de "alergias" futuramente como asma, dermatites atópicas, rinites, etc. Em crianças abaixo de 4 meses pode surgir intolerancia ao leite de vaca devido as caracteristicas morfológicas e funcionais do trato gastro intestinal na criança desta faixa etária.

Viajando com seu bebê


Viajando com o seu bebê de 0 - 8 meses de idade


Sinceramente falando, com um recém-nascido, é melhor não viajar. É possível, claro, se é necessário, mas eles precisam de tanto cuidado e muita atenção, mamam sem parar e precisam trocar as fraldas também com muita frequência. Os riscos de uma infecção contraída de estranhos são grandes e a mamãe estará exausta.
Mas, se você precisa viajar, tome alguns cuidados especiais e boa viajem:
Saúde:

  • Não se esqueça de levar uma chupeta, ainda que o bebê não a use em casa, ela pode vir a ser útil durante a viagem.
  • Pomada anti-assaduras é essencial nem sempre dá para trocar a fralda em ponto e o bebê pode acabar correndo o risco de ter uma assadura. Evite esse desconforto.
  • Leve fraldas o suficiente para trocar quantas vezes forem necessárias.
  • Um medicamento contra dor e febrinha pode ser também colocado na bolsa do bebê, como Tylenol. E um para cólicas. Não esqueça bonés e protetor solar se vocês estiverem indo para um local quente. Ou tocas e luvinhas, se estiverem indo para um local frio.
• Se você estiver viajando de carro, lembre-se que os bebês devem estar sempre no assento traseiro do automóvel em uma poltrona especial para seu peso e idade.

Alimentação:

  • É importante manter a criança sempre bem hidratada.
  • Se você estiver amamentando e viajando de carro, é melhor parar o carro para amamentar. Alguns bebês podem ficar enjoados e vomitar. Dê de mamar, ponha-o para arrotar e então prossiga com a viagem.
  • Se você não está amamentando, então leve o leite em pó, se possível já separado a quantia certa em cada mamadeira e na hora de servir é apenas necessário acrescentar água que você também pode levar em uma garrafa térmica.
  • Ter suco e água sempre disponível também é recomendável, quando a criança não tem muita coisa para fazer, ela acaba ingerindo mais líquidos.
  • Bolachas e lanchinhos também ajudam a ocupar o tempo.

Outras dicas
de pais experientes em viajar com crianças são:
  • Leve alguns dos brinquedos favoritos de seu bebê na viagem.
  • Não esqueça de ter roupas o suficiente para serem trocadas à caminho, com o seu bebê comendo e bebendo pode ser necessário trocá-lo antes da chegada.
• Se você vai ficar em um hotel, informe-se antes de sua chegada se eles têm um berço para o seu bebê e já peça para reservá-lo. BOA VIAGEM

Retirada das Fraldas

OS PRIMEIROS SINAIS DE MATURIDADE PARA RETIRADA DAS FRALDAS

Entender os primeiros sinais de maturidade para retirada das fraldas, é a chave para o sucesso ou fracasso do processo. Pois o mesmo poderá durar em torno de uma semana ou se prolongar durante meses, sendo que quanto menor, for o tempo maior a probabilidade de sucesso ou vice-versa.
Levando em conta o que os especialistas da área relatam a maior chance de sucesso estará associada às fases de desenvolvimento dos dezoito aos vinte e quatro meses de idade. Mas conforme relatos o processo será mais efetivo por volta das vinte e quatro meses. Já por volta dos dezoito meses é importante que os pais comecem a observar os primeiros sinais de maturidade que são os seguintes:

_Observar se a criança não está agitada por ficar em pé e andar, se a mesma permanece por vários estantes sentada, sinais de que estará pronta para sua nova tarefa. Este sinal ocorre com a criança por volta dos dezoito meses;

_Observar se a criança escuta e entende as palavras ditas pelos pais e se consegue traduzi-las em ações e se a mesma ao realizar uma tarefa correta mostra-se orgulhosa. Como por exemplo: "Vá até o seu quarto e me traga um brinquedo";

_Observar se criança se opõem ao ato de retirada das fraldas e se demonstra inibição ao ficar sem as fraldas;

_Observa se a criança apresenta o senso que localizar as coisas e compreende que cada objeto tem seu lugar próprio. E atos como ajudar aos pais na ação de guardar os seus brinquedos após brincar, são executados e compreendidos;

_Observar se a criança imita os comportamentos dos pais, como o menino caminhar e sentar como o pai e a menina caminha e senta como a mãe. Este sinal é extremamente importante para que a criança imite os hábitos de urinar e defecar como os pais;

_Observar se criança urina e defeca em horário regulares e se a mesma permanece intervalos superiores a duas horas sem molhar ou sujar as fraldas;

_Observar se a criança começa a desenvolver o conhecimento pelo seu corpo (nomes das partes) e se apresenta o senso de informar aos pais quando questionada se urinou ou defecou.

-O sinal mais importante é quando a criança informa por conta própria que há urina em excesso ou fezes nas fraldas. Essa é uma boa hora da iniciativa da retirada das fraldas.

17 dicas para ajudar seu filho a controlar a Obesidade Infanto Juvenil

1) Alguns pais não se conscientizam de si mesmos e de sua situação de peso e não conseguem analisar o do filho. Observe o seu comportamento e o de seu filho em relação à alimentação;

2) Fixe os horários das refeições, pois a prática ensina disciplina às crianças e evita o consumo de lanches e guloseimas fora de hora: Já dissemos que o ideal são 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários;

3) Não imponha dietas restritivas, principalmente nas crianças menores. Em fase de crescimento, o caminho é a reeducação alimentar: comer de tudo um pouco (alimentos saudáveis) e em quantidades adequadas;

4) Ignore o velho hábito de fazer o filho raspar o prato. Isso costuma provocar a perda da saciedade na criança, ou seja, ela deixa de ter o próprio limite de saturação;

5) Evitar muitas brincadeiras na mesa: hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha;

6) Não ceder ao primeiro "não gosto disso": a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada;

7) Substituir refeições: não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre;

8) Não faça da comida uma forma de recompensa ou moeda de troca. Exemplo: oferecer um sorvete se o filho se sair bem na escola ou comer toda a salada. "Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa". Passa a idéia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo;

9) Não ameaçar castigos para quem não cumpre o combinado: "Se não comer a salada, não vai ganhar presente". Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas;

10) Não subestime o poder de compreensão dos pequenos. Negar uma guloseima pode virar um "drama" para eles, mas só no início. A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Mesmo os adolescentes devem ser incentivados a ter apenas um dia por semana e situações em que podem ser mais liberais;

11) Evitar tornar a ida a uma lanchonete um "programão": a comida de casa fica meio sem graça;

12) Servir sempre a mesma comida: a criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vão faltar nutrientes, vão faltar fibras;

13) O processo de reeducação alimentar costuma ser mais longo em crianças. Não tenha pressa. O ideal é começar retirando aos poucos os alimentos que engordam;

14) Incentive seus filhos a praticarem esportes ou atividades físicas. Dê preferência principalmente as modalidades individuais no início, porque evitam alguns constrangimentos, como gozações e piadinhas dos colegas, além da pressão para um bom desempenho;

15) Procurar conforme a disponibilidade, ajuda de profissionais multidisciplinares como: médico, nutricionista, psicólogo e orientador de atividades físicas;

16) Toda a família deve apoiar e auxiliar no seu tratamento, evitando insistir no preparo de alimentos inadequados e não ridicularizando suas atitudes e esforços;

17) Dar o exemplo: as crianças e muitas vezes ainda os adolescentes seguem os exemplos e os hábitos dos pais. Não adianta mandar tomar sucos e somente beber refrigerantes. Orientar dietas e atitudes saudáveis e fazer diferente disso;

Aos pais, que sirvam de bons exemplos para os filhos! Esta é uma herança que não depende da sociedade, mas do equilíbrio e do bom-senso. Que a família assuma seu papel de grande educadora em meio propício ao desenvolvimento da mente, moral e corpo saudáveis.

Sinéquia de pequenos lábios


Aderência dos lábios vaginais pode acometer meninas de até dez anos. Há vários
nomes para o problema -sinequia, coalescência ou fusão dos pequenos lábios vaginais-, mas todos resumem a mesma disfunção, que pode acometer meninas até por volta dos dez anos de idade: a aderência dos pequenos lábios vaginais.

As causas do problema, que é mais freqüente em bebês de até um ano e meio, ainda não são totalmente conhecidas, mas são relacionadas à baixa produção de estrogênio -natural nessa fase da vida. "Esse hormônio atua em todas as camadas da pele e melhora a vascularização da região", explica a ginecologista Marair Gracio Sartori, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Com o hipoestrogenismo, a região fica mais vulnerável à má cicatrização, o que pode fazer com que os lábios grudem. "Quando ausente [o hormônio], favorece-se a irritação ou um processo infeccioso na área", diz a ginecologista Mônica Lopez Vazquez, presidente do departamento de ginecologia da SBP-SP (Sociedade Brasileira de Pediatria-regional São Paulo).

Infecções crônicas por causa de higiene inadequada, traumas na região (como pequenas batidas) ou dermatites -causadas pela fralda ou pela calcinha- podem gerar pequenas feridas e favorecer a aderência. "Os pequenos lábios das meninas são internos, diferentemente dos das mulheres adultas, mais exteriorizados, e isso também facilita a sinequia", diz Luiz Cervoni, pediatra e diretor clínico do Hospital São Luiz-Unidade Anália Franco.

Assim, os pais devem ficar atentos a qualquer irritação na região. "Deve-se buscar o médico para identificar o causador da irritação e tirá-lo de cena", aconselha Vazquez. Ainda que uma infecção não leve, necessariamente, à fusão dos lábios vaginais, geralmente esse problema surge de um quadro irritativo.

Tamanho

Os pais normalmente têm dificuldade para identificar o problema, porque o tamanho da sinequia é variável: algumas são pequenas, outras são fechadas até a uretra.

Especialmente nos casos menores, quem percebe é o especialista, como aconteceu com a artesã Iraneide Carvalho Ribeiro, 37. Sua filha, hoje com nove anos, nasceu com os lábios vaginais grudados, mas isso só foi diagnosticado depois de sete meses. "Não havia notado, via que o canal da uretra estava aberto e, para mim, estava tudo bem", conta. Depois que a filha passou pela primeira cirurgia, voltou a ter o problema e teve de ser operada novamente aos três anos, desta vez por iniciativa da mãe, que conseguiu enxergar a disfunção.

A cirurgia, segundo especialistas, raramente é necessária. "Operar não é indicado na maioria dos casos, porque, se a região for cortada, há risco de a criança ter uma nova sinequia ainda mais grossa e fibrosa", diz Mônica Vazquez, da SBP.

Uma massagem com creme à base de estrogênio ajuda a desprender os lábios vaginais. A pomada deve ser usada com supervisão médica, pois o hormônio pode ser absorvido e, em doses ou períodos maiores do que os recomendados, pode pigmentar a região e gerar uma pseudopuberdade precoce.

Não tratar a sinequia pode levar ao acúmulo de secreção no local, o que aumenta o risco de infecções, e à retenção urinária, caso atinja a uretra.

Em adultas

Embora pouco comum, mulheres adultas, especialmente as inativas sexualmente e na pós-menopausa, também podem sofrer de coalescência dos pequenos lábios. O principal motivo também é a baixa produção de estrogênio, que precisa estar associada a outras causas, como traumas (roupa apertada, por exemplo), feridas na região ou infecções urinárias e vaginais.

O líquen escleroso, uma doença de pele, quando acomete a região genital, também pode desencadear a fusão em qualquer idade. "Por isso, mesmo quem não tem relações sexuais precisa fazer exames ginecológicos de rotina", alerta Sartori, da Unifesp.

Para o tratamento, são usados cremes de base hormonal e, em casos mais sérios, manobra digital (descolamento com a ajuda das mãos) e até cirurgia. A obstrução da região pode causar dor, infecções, mau cheiro, corrimento e assadura.

Soluços no bebê

Por que bebê soluça muito?

O que são soluços?

Soluços são contrações do músculo diafragma. Músculo este que separa a parte inferior da superior do tronco. Essa contração causa uma entrada busca de ar dentro dos pulmões, causando aquele barulho característico do soluço.


Os soluços incomodam mais os adultos do que os bebês, por causa da questão psicológica de dominar o próprio corpo. É frustrante, para nós, vermos que prender ou controlar a respiração não nos impede de continuar soluçando. O bebê, não tendo ainda a capacidade de se dominar, não sofre com isso. Talvez, por isso, continue quietinho com seus soluços, enquanto nós tentamos fazê-los passar.

Sendo o soluço uma contração do músculo diafragma, qualquer evento irritativo desse músculo pode provocá-lo.

Causas de soluço

• Soluço causado pelo frio - em geral, se relaciona com correntes de ar no ambiente ou falta de roupas. Fraldas molhadas e camisa muito babada também podem provocar soluços pelo frio. Esse tipo de soluço passa com roupas adequadas e evitando-se as correntes de ar.

Soluço por estômago muito cheio - ocorre depois de mamar além da conta. Nesse caso, basta mantê-lo no bebê-conforto, ou recostado em travesseiros, de maneira a permanecer semi-sentado. Caso queira esperar que o soluço passe com o neném no colo, mantenha-se com ele sentado em suas pernas, com as costas apoiadas em sua barriga; tendo o cuidado de deixar a barriguinha dele livre, para evitar a compressão do diafragma.

Soluço por estômago vazio - fome também pode dar soluço. Esse é o tipo de soluço mais fácil de resolver, basta dar de mamar.

Soluços motivados pela ação reflexa do sistema nervoso central acontecem por imaturidade do sistema nervoso autônomo. Esse tipo de soluço não se encaixa em nenhum dos itens anteriores e pode passar com um susto (barulho forte e súbito) que provoque uma reação do sistema nervoso simpático/parassimpático.

Vale lembrar que, se seu bebê apresentar soluços freqüentemente, mas sem apresentar qualquer outro sintoma de doença, isso deve passar com a idade. De todo modo, ficando preocupada, converse a respeito disso com o seu pediatra.



Maneiras de acabar com os soluços

• Verificar se o bebê está com fome. Sendo o caso, dar de mamar.

• Dar 10 a 20 ml de água , logo que o soluço começar.

• Deixá-lo durante uns dez minutos no bebê-conforto após as mamadas.

• Verificar se está com frio e aquecer, se necessário.

• Dar o peito para ele sugar por pouco tempo.

• Oferecer uma pedra de gelo filtrado para ele chupar. Em poucos segundos o soluço passa.

• Dar pequenos goles de água gelada, só até o soluço passar.

Vale lembrar que estes dois últimos itens devem ser usados apenas em crianças maiores.

Estágio em Miami






Em agosto de 2009 passei um mês nos Estados Unidos, acompanhando o serviço de Neonatologia do Jackson Memorial Hospital, em Miami. A UTI neonatal de lá é uma das maiores do país e tem uma estrutura inacreditável. Tive a maravilhosa experiência de conhecer um dos maiores nomes da Neonatologia do mundo: o respeitável Dr. Bancalari.